A paulista Joana Scheer, 34 anos, é casada, tem três filhos, trabalha com webdesign e não consegue pegar um ônibus sozinha. “Eu me perco”, confessa. A exigência de prestar atenção ao nome e número da linha – sem contar a necessidade de esticar o braço para sinalizar ao motorista que deseja subir no veículo – causa uma espécie de curto-circuito cerebral. “E mesmo que eu consiga fazer tudo isso e entrar, é ainda mais difícil compreender onde tenho que parar”, diz. Outro ato banal na vida da maioria das pessoas também se torna um suplício para ela: as festas de ...
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