O teste NAT (sigla inglês para Teste de Ácido Nucleico), associado aos exames sorológicos realizados na triagem de doadores de sangue, auxilia na redução do risco de transmissão das hepatites B e C. É o que a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) reforça neste dia 28/7, Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.
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Segundo o diretor da ABHH, Alfredo Mendrone, antes da bolsa de sangue ser liberada ao paciente receptor, ela passa por testes que darão resultados negativos ou positivos para a presença de infecção pelos vírus das hepatites B, C e até mesmo HIV.
Mendrone, que também é diretor técnico-científico da Fundação Pró-Sangue (Hemocentro de São Paulo) relata que todos os bancos de sangue do País realizam esses testes, o que torna muito baixo o risco de transmissão por transfusão.
Janela imunológica não anula o risco
Ele ainda explica que o risco de transmissão pela transfusão não é nulo devido ao período de janela imunológica, que corresponde ao tempo decorrido entre a contaminação do doador e a positividade dos testes. isso, caso o doador tenha passado recentemente por alguma situação de risco de contaminação por esses vírus, o indicado é não doar sangue por, pelo menos, seis meses.
Caso uma bolsa de sangue tenha um dos testes com resultado positivo (teste sorológico, NAT, ou ambos), ela deve ser imediatamente descartada e o doador notificado confidencialmente a comparecer ao local de doação para repetição dos exames e confirmação dos resultados. Se confirmada a infecção, o doador será excluído definitivamente como doador de sangue e será encaminhado para tratamento.
Fonte: Vida

