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Um relacionamento que acaba de repente, sem explicações e te deixa sem saber o que aconteceu. Assim é o ghosting, frase adotada para simbolizar o comportamento de alguém que resolve fechar uma relação sem qualquer tipo de conversa ou aviso, somente cortando todo o contato e evitando a outra pessoa.
O termo vem da língua inglesa e é derivado da termo “ghost”, tradução literal, fantasma. A nomenclatura vai direto ao ponto: quando uma pessoa pratica o ghosting, ela desaparece misteriosamente, tal qual um fantasma. A situação também pode ocorrer diferentes tipos de relações #8211; namoros longos, amizades e até casamentos -, mas, é mais generalidade relacionamentos amorosos recentes.
“A pessoa que pratica o ghosting geralmente tem uma tendência a procurar relacionamento superficiais e rápidos, evita situações de conflito e tem dificuldade assumir relacionamentos longos e duradouros”, comenta a psicóloga clínica Daniela Knapp Vargas.
Quando uma das partes do relacionamento desaparece, a outra pessoa fica desamparada: ela precisa mourejar sozinha com o término de um relacionamento que acabou sem avisos e sem que ela ficasse sabendo as razões para que aquilo acabasse. Se enfrentar um término já é complicado, passar por uma situação dessas pode deixar marcas ainda mais profundas.
“O ghosting pode promover muito sofrimento para a pessoa. A sensação de incerteza e questionamentos sobre si persistem e os fantasmas da instabilidade são um tormento. A pessoa pode deprimir-se e sentir-se apática e melancólica, inútil e ultrajada”, aponta o psicólogo Breno Rosostolato.
Já Daniela destaca que a vítima de ghosting também pode suportar espavento de autoestima e ter dificuldades futuras de se envolver novos relacionamentos. Aliás, a psicóloga ressalta que a vítima não é a única a ter sequelas: “para aquele que praticou o ghosting também existem consequências, pois terá que mourejar);




