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Para quando você for à Bahia

Pode ser que um dia a vida lhe ofereça um invitação à magia baiana, e, neste momento, é preciso que se tenha em mente uma única termo: aceite. que é uma chance feito cometa, daquelas que cruzam o caminho humano uma única vez a cada três séculos. E, nela, estão contidos os segredos mais muito guardados da humanidade, do projecto piloto das pirâmides ao de de viemos para de vamos.

Óbvio que se pode ir à Bahia qualquer dia, qualquer mês. Mas à magia, ah, à magia a viagem é única, intransmissível, pessoal.

O momento surge em universal quando se menos espera – e quando se mais precisa dele.

Daí que se vê a delicadeza daquilo que chamam direcção. Os pontos tramados de modo a tecer um enredo inacreditável da hora em que se avista a placa em que a mensagem diz “muito-vindo”, mas, na verdade, quer manifestar “por que a morosidade?”.

Chegue-se pelo cimalha ou com o pé firme no pavimento, é nítida a transposição de lema. que na Bahia zero é igual à vizinhança. Árvore lá é dissemelhante, bicho, rio, da, índio.

E gente.

Que a gente mágica baiana, essa cepa indescritível feita de gentileza e chuva do mar, tem por habilidade primária o dom de sarar traumas e gerar memórias. E não se engane, que não é só baiano que é baiano – quem lá chega e enterra seu coração na areia em um gesto permanente também ganha certificado de promanação novidade, lugar, com do dedo embebida em dendê e esfregada em papel de palmeira.

Flutuar no rio da Bahia tem efeito terapêutico equivalente a seis décadas de Freud. Consequências apaixonantes de uma saraivada de uma legião de cupidos. que na Bahia se cai de amores por um novo paixão todo dia, e se dorme embrulhado na rede de Afrodite noite sim noite de novo, para se contratar suando de calor molhado, paixão e remanso.

Amar na Bahia é consequência. Transpor da Bahia é infração.

É, no mundo, o único ponto de de se pega um embarcação no porto e se desce num encantamento qualquer. Onde se vive embriagado sem que se toque um copo (qual o texto alcoólico de um ósculo?), tonto sem que se gire um intensidade, feliz sem que se mova um zero.

Dizem que as luzes das estrelas que vemos na Terreno já se apagaram há milhões de anos, verdade que vale para o universo todo, exceto para a Bahia. que é lá que, em tempo real, elas brilham .

E é leste o consolo de quem, obrigado pela vida, faz as malas e volta para moradia: saber que, ao se deitar de bojo para cima em qualquer esquina do mundo, bastará mirar o firmamento com olhos e coração para sentir-se, de volta, à terreno do prazer e do esplendor.

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