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Travessos comemora 20 anos e Rodriguinho pensa gravar CD com Thiaguinho

Os Travessos nova fase: problemas superados
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Há um ano e meio, Rodriguinho resolveu superar os atritos que ainda restavam desde quando abandonou Os Travessos, 2005, e se reuniu aos antigos parceiros de banda. E a união não é temporária. A banda voltou definitivamente e aproveitou o bom momento para gravar um CD de inéditas e um DVD especial comemoração aos 20 anos de carreira.

— Voltar não era minha prioridade no momento. Queria curtir a vida longe dos palcos, como compositor e produtor. Mas quando nos reunimos, rolou aquela química antiga e repensei.

Rodriguinho comenta que a decisão foi uma das melhores que poderia ter tomado atualmente. Ele garante que, após dez anos, a amizade continua a mesma e que ele jamais teria deixado o grupo se não fosse por problemas com o presários d’Os Travessos à época.

— A amizade esfriou, mas nunca acabou. O problema foi o antigo presário, que se comportava de maneira inadequada. Para evitar problemas, saí.

Na entrevista a seguir, Rodriguinho fala da nova fase da banda, explica seus projetos paralelos e anuncia que um projeto ao lado de Thiaguinho, seu parceiro de composições, deve ser lançado breve.

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R7 — Como surgiu a ideia do retorno?

Rodriguinho — Nos encontramos e começamos a conversar. Eu nunca tinha pensado nisso. Mas a mágica d’Os Travessos é outra. Rodriguinho solo não era a mesma coisa, assim como Mick Jagger sem os Rolling Stones nunca terá o mesmo impacto.

R7 — Quando você saiu da banda, qual era sua intenção?

Rodriguinho — Nunca pensei carreira solo, produção ou composição. A princípio, saí porque tive vários conflitos com o presário da época. A minha amizade com os músicos nunca acabou, só esfriou. Mas agora estamos bem novamente.

R7 — Mas sozinho sua carreira deu certo também.

Rodriguinho — Sim. Mas eu segui uma linha diferente d’Os Travessos. Fui buscar influência da música negra norte-americana para as linhas vocais, me uni ao Thiaguinho para compor e me aproximei de outros estilos. O aprendizado tem ajudado nessa nova fase.

R7 — E como surgiu a atuação como produtor e compositor?

Rodriguinho — Surgiu por acaso. Passei a escrever músicas sem a intenção de que tocasse na rádio. E por ser diferente, tocava. Foi isso que me ajudou a ficar conhecido como compositor, essa nova linguagem. Com as novas experiências, percebi que o que menos gosto de fazer é cantar. O palco exige demais.

R7 — Você está na música desde criança. Não pensava ousar já na primeira fase d’Os Travessos?

Rodriguinho — No começo é mais difícil. Você precisa estar dentro dos esquemões. Não dá para ir contra tudo e ser subversivo. 

Rodriguinho e Thiaguinho: parceria pode virar disco
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R7 — Como você enxerga a música atual?

Rodriguinho — O consumo hoje é descartável. A música faz sucesso e some rapidamente. Fora que tem muitos artistas com grandes investimentos que estão no mercado só para tomar espaço de quem é bom de verdade.

R7 — Sua parceria com Thiaguinho tem chance de virar algo maior?

Rodriguinho — Sim. Já pensamos lançar um disco ou DVD juntos. Sempre tivemos essa ideia. Mas agora está chegando a hora. Até porque estamos mais organizados relação às agendas.

R7 — Como foi ter músicas gravadas por cantores de sertanejo e funk?

Rodriguinho — Isso provou que minhas músicas quebram barreiras. Fugidinha, com Michel Teló, foi um sucesso. Depois veio parceria com MV Bill, no rap, e com o funk. 

R7 — Você acha que o funk é o novo pagode?

Rodriguinho — Com certeza. É nossa música pop atual. Só precisa se libertar das letras absurdas. Mas tem gente que já sacou isso, como Naldo, Ludmilla e Anitta. Sem contar que o funk está cada vez mais profissional, o que é ótimo.

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Fonte: R7 – Famosos e TV

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